Steve Jobs e a Apple
Cenário atual Apple
Steve Jobs hoje é o CEO (Chief Executice Oficcer) a pessoa com mais alto nível executivo da Apple.
Há 35 anos, em 1º de abril de 1976, os amigos Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne, fundaram a Apple, hoje a Apple possui 301 lojas pelo mundo e em média 46.600 empregados.
História de Steve
Podemos dividir a vida de Steve Jobs, como ele mesmo disse em seu discurso para uma turma de formatura na Universidade de Stanford (2005), em:
1ª. Fase: Da infância até a faculdade
Steve Jobs foi adotado na infância, pois sua mãe universitária e solteira, além de muito jovem acreditava que Steve deveria ser educado por pessoas graduadas, a fim de lhe dar uma melhor condição de vida e educação.
Depois que sua mãe biológica descobriu que os pais adotivos mal tinham terminado o Ensino Médio, quase não assina os papéis para adoção, e só assinou por que eles prometeram que iriam pagar a faculdade de Steve no futuro.
De fato ele foi para a faculdade, mas, escolheu ainda assim, uma das mais caras dos EUA, deixou em seguida a faculdade para não gastar toda a economia de seus pais. Parou de freqüentar as disciplinas obrigatórias e freqüentava apenas aquelas que o interessavam, como a de Caligrafia, o que foi muito importante 10 anos depois para o “Mac”, que até hoje apresenta as melhores fontes e estilos de escrita, imitado depois como diz Steve, pelo Windows.
2ª. Fase: Amor e perda
Aos 20 anos, junto com seus três amigos, fundou na garagem de sua casa, a Apple, que 10 anos depois passou a ser uma empresa de 2 bilhões de dólares, com quase 4000 empregados.
Podemos dizer que Jobs é uma pessoa perfeccionista, que quer sempre o melhor em tudo. Para isso procura estar cercado dos melhores profissionais do mercado.
Quando ele tinha 30 anos, criou com sua equipe sua maior invenção, o Macintosh. A empresa cresceu e eles contrataram alguém para administrar a companhia, devido a algumas divergências quanto à visão de futuro, Jobs foi demitido. O conselho ficou contra ele. Imaginem como um homem pode ser demitido da própria empresa que ele fundou!
Nesse período ele quase desistiu, tentou se desculpar pelo fracasso, passou alguns meses perdido e quase abandona o “Vale do Silício”.
Talvez, qualquer um de nós tivesse desistido, ao se deparar com uma situação como essa, mas, o que Steve Jobs fez?
Trabalhou duro nos anos seguintes (Jobs acredita no trabalho duro) e sua determinação e amor pelo que faz foram o que o levou a prosseguir e não desistir, chegou a fundar outras 02 empresas de sucesso, a NeXT e a Pixar. Foram mais 10 anos para Jobs até aí.
Sobre as empresas que ele fundou, a Pixar, foi a primeira no planeta a fazer uma filme totalmente com tecnologia de computação, o Toy Story, da Disney e a NeXT, que era uma ameaça, foi comprada e fundida à Apple. Podemos considerar a partir daí o ano de renascimento da Apple, pois a tecnologia da NeXT, diga-se, a visão e as tecnologias criadas por Jobs e sua equipe, passaram a figurar novamente nos produtos Apple.
Foi nessa época também que Jobs se casou e acreditamos que o amor por sua mulher foi o que deu forças para enfrentar essas dificuldades, foi o período também de seu casamento.
Um trecho do discurso de Jobs para os formandos de Stanford em 2005:
“Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama. Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.”
3ª. Fase: Sobre morte e renascimento
Jobs teve câncer de pâncreas e os médicos lhe deram poucas semanas de vida. Uma grande lição que ele aprendeu com a sua doença, foi de que a morte é o maior incentivador para que se faça o melhor todo o dia.
Ele fez uma cirurgia e ficou curado do câncer e partir daí, podemos considerar a fase mais produtiva de Steve, que levou a Apple da quase falência a ser uma umas das maiores companhias do mundo.
Ele foi radical em algumas medidas, mas também altamente visionário, sempre esteve cercado dos melhores, gosta de uma boa discussão e debate sobre a melhoria continua de seus produtos. Tem fama de ser intransigente e perfeccionista e super exigente, demitiu várias pessoas que ele considerava incompetentes. Devido a ele ter voltado em uma época que precisou demitir várias pessoas, criou-se, popularmente, dentro da empresa, o termo “stevado”, ou seja, demitido por Steve, existem relatos de pessoas que foram “stevadas” por Jobs dentro do elevador.
Mas podemos afirmar que Jobs foi o responsável pelo surgimento e crescimento da Apple, por ter criado duas empresas de ponta e, principalmente, por ter sido o responsável pelo ressurgimento e crescimento da empresa até hoje.
Livro “A Cabeça de Steve Jobs”
Autor: Leander Kahney
Podemos dizer que o livro é uma biografia de Steve Jobs, escrita por Leander Kahney.
Leander Kahney é editor da revista eletrônica Wired.com e principal colaborador do blog Cult of Mac. É também autor de dois livros aclamados, The Cult of Mac e The Cult of iPod. Como repórter e editor, Kahney cobre a Apple há mais de 12 anos.
Ideias centrais do livro
• Ser o melhor em tudo que faz;
• Os produtos Apple são os melhores do mercado;
• A sua equipe é a melhor e seus produtos vão e voltam por vários setores até encontrar o melhor design, melhor formato, melhor funcionalidade e simplicidade;
• Tudo é pensado do ponto de vista do cliente e para o cliente;
• Não há uma cadeia de produção em massa, o que traz mais qualidade ao produto e Jobs acompanha e revisa todos os projetos;
• Os produtos possuem os melhores componentes e tecnologia;
• A atenção aos detalhes é fundamental, vai desde a fabricação até a embalagem e interação com o cliente ao abrir a caixa;
• A Apple, que se confunde com a ideologia de Steve Jobs, procura fazer tudo com qualidade, funcionalidade e simplicidade, aliando os melhores componentes e procurando um público diferenciado;
• Os produtos são para as classes mais privilegiadas e, por isso, levam maior valor agregado e trazem mais lucro;
• Quando Jobs voltou da Apple, 10 anos após sua demissão, a empresa tinha perdido o foco nesses detalhes;
• Jobs teve que eliminar vários projetos dispendiosos, demitir várias pessoas e tomou a difícil decisão de transformar os quase dois mil produtos e projetos em apenas quatro: 02 plataformas de uso pessoal e 02 voltadas para as empresas, mas eram os melhores produtos da Apple. O Mac (computador pessoal) foi o primeiro do mercado, é o maior exemplo, depois criou outros produtos de ponta como o iPod, iPhone, iTunes (a primeira loja virtual onde você poderia comprar músicas pela internet);
• Jobs nunca licenciou sua estrutura e softwares para outras empresas, o que leva até hoje aos seus produtos serem praticamente exclusivos;
• Jobs conhece e utiliza a lei do segredo, os projetos são escondidos a sete chaves e apenas uma pequena quantidade de pessoas os conhece e não podem divulgar nem com à família;
• Jobs usa o segrego como um dos maiores meios de marketing gratuito, quando o produto é lançado as maiores revistas e jornais disputam para serem os divulgadores exclusivos, o que geralmente leva a uma matéria de capa e ampla divulgação gratuita nos jornais de todo o mundo;
• Jobs defende que você deve fazer o que você é bom, e Jobs é bom em marketing e em tecnologia, para as outras áreas ele emprega os melhores profissionais do mercado.
Fontes:
DISCURSO para formando em Stanford. Disponível em: http://www.englishexperts.com.br/2007/01/06/o-discurso-de-steve-jobs-para-os-formandos-de-stanford/. Acesso em: 08 ago. 2011.
KAHNEY, Leander. A Cabeça de Steve Jobs: as lições do líder da empresa mais revolucionária do mundo. 2.ed. Rio de Janeiro: Agir, 2009.
Carlos Juliano de Souza Fontenele
Aluno do 2º semestre do Curso de Logística
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
HERING CONSOLIDA SUCESSO DE MAIS DE UM SÉCULO NO BRASIL
A que se deve o sucesso de mais um século da Hering no Brasil?
Apresentado e indicado pela profa. Zilah, da Faculdade CDL na cadeira de Princípios da Administração Mercadológica para turma de logística do II sem 2011, fica a reflexão e o exemplo do que pode ser observado e aplicado em nossas organizações a partir deste vídeo.
Juliano Fontenele.
Fonte:http://g1.globo.com/videos/globo-news/mundo-sa/v/hering-consolida-sucesso-de-mais-de-um-seculo-no-brasil/1505173/
Apresentado e indicado pela profa. Zilah, da Faculdade CDL na cadeira de Princípios da Administração Mercadológica para turma de logística do II sem 2011, fica a reflexão e o exemplo do que pode ser observado e aplicado em nossas organizações a partir deste vídeo.
Juliano Fontenele.
Fonte:http://g1.globo.com/videos/globo-news/mundo-sa/v/hering-consolida-sucesso-de-mais-de-um-seculo-no-brasil/1505173/
domingo, 1 de maio de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
O que é um operador logístico ?
Operador Logístico é a empresa prestadora de serviços, especializada em gerenciar e executar todas ou parte das atividades logísticas, nas várias fases da cadeia de abastecimento de seus clientes, agregando valor aos produtos dos mesmos.
Caracterização do Operador Logístico
Para que uma empresa prestadora de serviços logísticos possa ser classificada como Operador Logístico, a mesma deve, no mínimo, prestar simultaneamente serviços nas três atividades básicas seguintes:
* Controle de estoque
* Armazenagem
* Gestão de transportes
As Atividades Básicas do Operador Logístico
Controle de estoque
Para efetuar um eficiente controle de estoque, o prestador de serviços logísticos deve:
* Controlar e responsabilizar-se por quantidades, localização e valores do estoque físico do cliente, enquanto o mesmo estiver sob sua guarda;
* Utilizar técnicas e meios modernos para acompanhar a evolução dos estoques no tempo, em termos de quantidades e localização para informar o cliente a respeito, com a prioridade adequada;
* Emitir relatórios periódicos sobre os estoques;
* Garantir a rastreabilidade dos produtos;
Armazenagem
Para prestar serviços eficientes de armazenagem, o prestador de serviços logísticos deve:
* Dispor de instalações adequadas para o exercício da atividade de armazenagem.
* o De acordo com a legislação e com as regras das entidades legais (Corpo de Bombeiros, Vigilância sanitária, etc);
* o Em condições de atender às necessidades dos clientes, em termos de docas de recebimento e expedição, de equipamento de movimentação, de sistemas de estantes ou áreas convenientes quando não forem necessárias estantes, climatização quando necessário, entre outras;
* Dispor de sistema de administração de armazéns adequado a cada caso, incluindo, quando necessário, sistemas de impressão e leitura de códigos de barra e de rádio freqüência;
* Ser capaz de controlar e responsabilizar-se pelas avarias;
* Realizar o controle de qualidade adequado, na entrada dos bens e materiais armazenados, quando necessário;
* Possuir apólices de seguro para as instalações e para os bens materiais;
* Emitir a documentação de despacho, de acordo com a legislação;
* Executar unitização (paletização e conteinerização), quando necessário;
Gestão de Transportes:
Para prestar serviços eficientes de gestão de transportes, o prestador de serviços logísticos deve:
* Qualificar e homologar transportadoras
* Contratar ou realizar transportes
* Negociar o nível de serviço desejado das transportadoras
* Pesquisar periodicamente os valores de fretes nas praças desejadas
* Coordenar de forma eficaz a chamada de transportadoras
* Conferir e realizar o pagamento de fretes
* Medir e controlar o desempenho das transportadoras frente aos padrões estabelecidos
* Emitir relatórios de acompanhamento do nível de serviço
Caracterização do Operador Logístico
Para que uma empresa prestadora de serviços logísticos possa ser classificada como Operador Logístico, a mesma deve, no mínimo, prestar simultaneamente serviços nas três atividades básicas seguintes:
* Controle de estoque
* Armazenagem
* Gestão de transportes
As Atividades Básicas do Operador Logístico
Controle de estoque
Para efetuar um eficiente controle de estoque, o prestador de serviços logísticos deve:
* Controlar e responsabilizar-se por quantidades, localização e valores do estoque físico do cliente, enquanto o mesmo estiver sob sua guarda;
* Utilizar técnicas e meios modernos para acompanhar a evolução dos estoques no tempo, em termos de quantidades e localização para informar o cliente a respeito, com a prioridade adequada;
* Emitir relatórios periódicos sobre os estoques;
* Garantir a rastreabilidade dos produtos;
Armazenagem
Para prestar serviços eficientes de armazenagem, o prestador de serviços logísticos deve:
* Dispor de instalações adequadas para o exercício da atividade de armazenagem.
* o De acordo com a legislação e com as regras das entidades legais (Corpo de Bombeiros, Vigilância sanitária, etc);
* o Em condições de atender às necessidades dos clientes, em termos de docas de recebimento e expedição, de equipamento de movimentação, de sistemas de estantes ou áreas convenientes quando não forem necessárias estantes, climatização quando necessário, entre outras;
* Dispor de sistema de administração de armazéns adequado a cada caso, incluindo, quando necessário, sistemas de impressão e leitura de códigos de barra e de rádio freqüência;
* Ser capaz de controlar e responsabilizar-se pelas avarias;
* Realizar o controle de qualidade adequado, na entrada dos bens e materiais armazenados, quando necessário;
* Possuir apólices de seguro para as instalações e para os bens materiais;
* Emitir a documentação de despacho, de acordo com a legislação;
* Executar unitização (paletização e conteinerização), quando necessário;
Gestão de Transportes:
Para prestar serviços eficientes de gestão de transportes, o prestador de serviços logísticos deve:
* Qualificar e homologar transportadoras
* Contratar ou realizar transportes
* Negociar o nível de serviço desejado das transportadoras
* Pesquisar periodicamente os valores de fretes nas praças desejadas
* Coordenar de forma eficaz a chamada de transportadoras
* Conferir e realizar o pagamento de fretes
* Medir e controlar o desempenho das transportadoras frente aos padrões estabelecidos
* Emitir relatórios de acompanhamento do nível de serviço
sábado, 2 de abril de 2011
domingo, 27 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
Empresas terão de informar seus estoques à Receita Federal a partir deste ano.
Esta noticia traz a tona, a importância das empresas buscarem profissionais de logística cada vez mais capacitados.
boa leitura !
A partir deste ano, além de ter que informar todos os dados contábeis e fiscais à Receita Federal através do SPED – novo sistema de escrituração digital obrigatório – todas as empresas optantes pelo Lucro Real precisarão informar, também, seus estoques.
“As empresas deverão informar à Receita os valores de seu inventário que serão checados com as informações enviadas através do Sped Contábil. Por isso, é necessário trabalhar com o maior nível de detalhamento possível desses dados a fim de evitar problemas futuros“, explica Luis Claudio Palese, especialista contábil da CCA Consultores.
A grande dificuldade na adequação desta nova exigência legal, segundo Palese, é a mudança de hábito pela qual as empresas deverão passar. “Na verdade, as empresas precisam se atentar à necessidade de detalhamento das operações realizadas em seus sistemas internos. Através do Livro de Controle de Produção e Estoque toda a movimentação dos itens adquiridos deverá ser informada conforme leiaute estabelecido pela Receita Federal. Alguns problemas podem ser mais complicados de resolver como, por exemplo, um determinado produto que é adquirido pela companhia e que pode ao mesmo tempo ser destinado à revenda ou ser um insumo da linha de produção. Esse detalhe é importante, pois o objetivo do Fisco é rastrear e identificar as operações realizadas no estoque”, esclarece o especialista.
Com as indústrias, mesmo entendendo que há sempre um estoque de matérias-primas a informar, também pode haver confusão no entendimento das novas regras, pela quantidade de detalhes do sistema. “Para atender à legislação adequadamente, as organizações vão ter que aumentar a qualidade do controle de seus estoques e verificar se sua contabilidade – interna ou externa – está apta a auxiliá-las em todos os processos do SPED para 2011”, declara Palese.
O especialista alerta também para que as empresas não deixem a adequação às novas normas da Receita Federal para a última hora. A multa para quem não cumprir o prazo pode chegar a R$ 5 mil ao mês.
Fonte:http://logistica8.blogspot.com/
boa leitura !
A partir deste ano, além de ter que informar todos os dados contábeis e fiscais à Receita Federal através do SPED – novo sistema de escrituração digital obrigatório – todas as empresas optantes pelo Lucro Real precisarão informar, também, seus estoques.
“As empresas deverão informar à Receita os valores de seu inventário que serão checados com as informações enviadas através do Sped Contábil. Por isso, é necessário trabalhar com o maior nível de detalhamento possível desses dados a fim de evitar problemas futuros“, explica Luis Claudio Palese, especialista contábil da CCA Consultores.
A grande dificuldade na adequação desta nova exigência legal, segundo Palese, é a mudança de hábito pela qual as empresas deverão passar. “Na verdade, as empresas precisam se atentar à necessidade de detalhamento das operações realizadas em seus sistemas internos. Através do Livro de Controle de Produção e Estoque toda a movimentação dos itens adquiridos deverá ser informada conforme leiaute estabelecido pela Receita Federal. Alguns problemas podem ser mais complicados de resolver como, por exemplo, um determinado produto que é adquirido pela companhia e que pode ao mesmo tempo ser destinado à revenda ou ser um insumo da linha de produção. Esse detalhe é importante, pois o objetivo do Fisco é rastrear e identificar as operações realizadas no estoque”, esclarece o especialista.
Com as indústrias, mesmo entendendo que há sempre um estoque de matérias-primas a informar, também pode haver confusão no entendimento das novas regras, pela quantidade de detalhes do sistema. “Para atender à legislação adequadamente, as organizações vão ter que aumentar a qualidade do controle de seus estoques e verificar se sua contabilidade – interna ou externa – está apta a auxiliá-las em todos os processos do SPED para 2011”, declara Palese.
O especialista alerta também para que as empresas não deixem a adequação às novas normas da Receita Federal para a última hora. A multa para quem não cumprir o prazo pode chegar a R$ 5 mil ao mês.
Fonte:http://logistica8.blogspot.com/
Transelevador
Atualmente, o desempenho da armazenagem de uma empresa não é determinado pela capacidade de armazenar produtos, mas sim pela eficiência na movimentação, que pode ser medida, por exemplo, em volumes/hora ou toneladas/hora manuseadas e expedidas em um armazém
O vídeo a seguir, explica o funcionamento de um transelevador, equipamento que pode ser considerado o "coração" da movimentação interna de materiais em armazéns automatizados que objetivam a melhoria de sua eficiência.
Fonte: http://douglasheinz.blogspot.com/
O vídeo a seguir, explica o funcionamento de um transelevador, equipamento que pode ser considerado o "coração" da movimentação interna de materiais em armazéns automatizados que objetivam a melhoria de sua eficiência.
Fonte: http://douglasheinz.blogspot.com/
Visita Técnica a Vicunha.
Nesta Quarta-feira (23/03/2011), foi realizada a visita técnica na empresa Vicunha Textil, onde os participantes da visita foram recebidos pelo Sr. Sampaio e Prof. Nivaldo (registramos aqui nosso agradecimento pela atenção prestada), a programação foi contemplada com o nivelamento dos conceitos de expedição e logística ministrada pelo Prof. Nivaldo. em seguida o Sr. Sampaio nos apresentou como funciona operacionalmente a expedição e a logística da empresa, além de mostrar-nos como a segurança das operações é importante para a empresa evitando assim riscos e rupturas. em seguida foi servido um delicioso coffee break e seguimos para visita na área de expedição onde pudemos verificar como uma idéia simples (quadro que expõe o projeto de docas dinâmicas que são alteradas seguindo a demanda) e sem custo pode trazer grande velocidade e aumento de produtividade nos processos logísticos, alguns alunos ainda tiveram a oportunidade de conhecer um coletor de dados e tirar dúvidas.
Parabéns ! a todos os participantes.
Carlos Alberto Lima.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Mãos a Obra !
Luiz Marins.
Sei que é um tremendo clichê dizer que o Brasil só começa a funcionar a todo vapor após o Carnaval. Mas não há como negar que todos nós, Brasileiros, sentimos que somente agora o ano começou pra valer. Agora é hora de respirarmos fundo e gritarmos “mãos à obra!” porque este ano vai ser muito competitivo e cheio de oportunidades para empresas, empresários e trabalhadores.
Não é hora de ficar à beira da estrada vendo a caravana passar. É hora de participar desse momento especial que estamos vivendo em termos de emprego e renda.
Agora é hora de pensar grande! Seja você quem for, trabalhe onde trabalhar, seja empregado ou empregador, é hora de pensar grande! É hora de estar atento a qualquer chance de crescimento pessoal e profissional.
É hora de parar de pensar egocentricamente tanto em termos pessoais como empresariais. Agora é hora de parcerias e alianças estratégicas para as empresas e de união, integração e trabalho em times para as pessoas.
Num ambiente cheio de oportunidades, ninguém vencerá sozinho. É preciso compreender o valor e o poder da união. Empresas e pessoas desunidas só perderão nestes tempos.
Para as pessoas, é hora de voltar a aprender, fazer cursos, participar de seminários, palestras, enfim, de abrir a cabeça para novas ideias.
É hora de acabar com qualquer resquício de acomodação física ou mental. Agora, é também hora de ser melhor como gente, como pessoa. É hora de rever nossos comportamentos, valores, propósitos e objetivos na vida. É hora de pensar grande do ponto de vista ético e moral. É hora de ser diferente, melhor, mais gente!
Para as empresas, é hora de fazer ações concretas para reter os melhores talentos; tratar os colaboradores com lealdade e respeito; propiciar oportunidades de equilíbrio entre o trabalho e a família; participar da co-
munidade; enfim, ser também uma empresa diferente, que faça a diferença para as pessoas e para os lugares onde está instalada.
2011 começou pra valer e vai “bombar”. E se você e sua empresa forem melhores, mais éticos, mais justos, mais humanos, ele será ainda melhor!
Pense nisso. Sucesso!
sábado, 19 de março de 2011
Super Petroleiro - O maior navio do mundo
O Knock Nevis é um superpetroleiro da Noruega antes conhecido como Seawise Giant, Happy Giant e Jahre Viking. Foi construído entre os anos de 1979 e 1981 e é a maior embarcação do mundo com 458 metros de comprimento e 69 metros de largura. Foi danificado durante a guerra Irã – Iraque, recolocado em operação em 1991, mas agora é utilizado como uma plataforma imóvel para a indústria petrolífera.
Se um motorista ganhasse de presente um Jahre Viking cheio de gasolina, poderia, gastando um tanque de gasolina de 50 litros por semana, rodar por 259.345 anos!
Comprimento: 458.4 metros (mais de 4 campos de futebol)
Largura: 68.9 metros (equivalente a um edifício de 23 andares)
Calado (Profundidade do Casco Submerso): 24.5 metros (equivalente a um edifício de 8 andares), o dobro de um super-transatlântico
Peso Carregado: 564763 toneladas (mais de 5 vezes o peso de um porta-aviões classe Nimitz)
Capacidade de Carga: 674297 metros cúbicos ou 4240865 barris de petróleo (+ de 18 mil caminhões tanque)
Valor da Carga: US$ 122 milhões
Espessura do Casco: 3.5 cm
Propulsão: Turbinas a Vapor (50 mil HP), 1 hélice de 9 metros de diâmetro (equivalente a um edifício de 3 andares) girando a 85 RPM
Velocidade Máxima: 29 Km/h
”Se não fosse um navio, seria uma cidade flutuante”…
Pallet de Madeira ou Plástico?
A escolha do pallet adequado pode fazer importante diferença na operação logística de uma empresa. Os pallets de madeira são mais comuns, mas os de plástico também possuem suas vantagens.
Veja a seguir algumas dicas para escolher entre madeira e plástico no momento de definir seu pallet:
Conheça bem as diferenças. Os pallets de madeira são recicláveis, podem ser consertados, custam menos e suportam mais peso que o plástico. No entanto, eles também são mais afetados pela umidade, podem soltar farpas e hospedar pragas. Os pallets de plástico são mais duráveis, limpos, resistentes a variações no ambiente e livres de pragas. Ao mesmo tempo, possuem um custo consideravelmente maior, não são facilmente reparáveis e são menos robustos.
Considere sua indústria. Indústrias nas quais há um ciclo fechado no qual o pallet de volta para a empresa, os pallets de plástico podem ser uma boa opção, já que não há o custo de adquirir novos pallets conforme os embarques vão saindo.
Determine o peso de seus embarques atuais e futuros. Os pallets de plástico costumam ter limites de peso mais baixos do que os de madeira, e o último que você quer é ter um estoque de pallets que não poderá usar.
Avalie os impactos ambientais. Os pallets de plástico possuem uma vida mais longa, mas quando danificados dificilmente serão reparados, além de possuir um processo de reciclagem mais complexo. Pallets de madeira podem ser reparados e reciclados com maior facilidade.
Calcule os custos. Faça simulações do consumo de pallets, estimando o tempo de vida e o estoque que sua empresa deverá manter. O preço do pallet em si não quer dizer muita coisa.
Determine os usos do pallet. Em alguns casos, o produto será exibido na loja ainda dentro do pallet. Neste caso, pallets de plástico podem dar uma impressão melhor ao cliente.
Conheça as regras de segurança relativas a incêndios. Os pallets de plástico queimam a uma temperatura muito maior que os de madeira, e em alguns casos podem ser necessários para atender regulamentações de segurança.
Avalie as regras de exportação. Caso seu produto vá para o exterior, estude as regras que se aplicam em cada destino. No caso de plástico, o custo pode ser proibitivos porque você dificilmente receberá o pallet de volta. Pallets de madeira devem seguir regras específicas em relação ao tratamento da madeira contra pragas.
Fonte: Inbound Logistics
Veja a seguir algumas dicas para escolher entre madeira e plástico no momento de definir seu pallet:
Conheça bem as diferenças. Os pallets de madeira são recicláveis, podem ser consertados, custam menos e suportam mais peso que o plástico. No entanto, eles também são mais afetados pela umidade, podem soltar farpas e hospedar pragas. Os pallets de plástico são mais duráveis, limpos, resistentes a variações no ambiente e livres de pragas. Ao mesmo tempo, possuem um custo consideravelmente maior, não são facilmente reparáveis e são menos robustos.
Considere sua indústria. Indústrias nas quais há um ciclo fechado no qual o pallet de volta para a empresa, os pallets de plástico podem ser uma boa opção, já que não há o custo de adquirir novos pallets conforme os embarques vão saindo.
Determine o peso de seus embarques atuais e futuros. Os pallets de plástico costumam ter limites de peso mais baixos do que os de madeira, e o último que você quer é ter um estoque de pallets que não poderá usar.
Avalie os impactos ambientais. Os pallets de plástico possuem uma vida mais longa, mas quando danificados dificilmente serão reparados, além de possuir um processo de reciclagem mais complexo. Pallets de madeira podem ser reparados e reciclados com maior facilidade.
Calcule os custos. Faça simulações do consumo de pallets, estimando o tempo de vida e o estoque que sua empresa deverá manter. O preço do pallet em si não quer dizer muita coisa.
Determine os usos do pallet. Em alguns casos, o produto será exibido na loja ainda dentro do pallet. Neste caso, pallets de plástico podem dar uma impressão melhor ao cliente.
Conheça as regras de segurança relativas a incêndios. Os pallets de plástico queimam a uma temperatura muito maior que os de madeira, e em alguns casos podem ser necessários para atender regulamentações de segurança.
Avalie as regras de exportação. Caso seu produto vá para o exterior, estude as regras que se aplicam em cada destino. No caso de plástico, o custo pode ser proibitivos porque você dificilmente receberá o pallet de volta. Pallets de madeira devem seguir regras específicas em relação ao tratamento da madeira contra pragas.
Fonte: Inbound Logistics
A Tecnologia RFID Alcançou um Novo Patamar
(Este é um release do evento Simposio RFID 2009. Devido à importância do tema para profissionais de logísticas, estou divulgando-o no blog)
Rajit Gadh é fundador e diretor do Wireless Media Lab da UCLA (University of California, Los Angeles), Rajit Gadh é uma autoridade no estudo das tecnologias sem fio. Segundo o pesquisador, a tecnologia RFID vive atualmente uma curva de aprendizado, ou seja, está evoluindo de uma tecnologia de rastreamento de inventário para uma tecnologia onipresente de computação, monitoração e controle – seja nos EUA ou no Brasil. “Mercados inteiramente novos estão sendo criados com a tecnologia RFID. Acredito que os países precisam convencer seus Governos a investir com o nível de risco que somente o setor governamental pode assumir. Somente dessa forma os países podem alcançar a liderança tecnológica”, observa.
Gadh, cita como exemplo a experiência da universidade com o Programa UCLA WinMEC e também no Wireless Media Lab, que desenvolvem tecnologias usando RFID e outros sensores em aplicações para smart grid, um importante empreendimento apoiado pelo presidente norte-americano Barack Obama. Um outro setor em que a tecnologia RFID está sendo ativamente aplicada nos Estados Unidos é o da assistência médica.
“Colaboramos com diferentes organizações em estudos conjuntos e esforços de desenvolvimento, incluindo o desenvolvimento de aplicativos de RFID em escala completa, usando a plataforma WinRFID Middleware, que trabalha com vários padrões e protocolos, tais como EPC, ISO, IETF e Wi-Fi”, revela Gadh.
Para o pesquisador, em uma década será possível encontrar leitoras RFID a um custo inferior a US$ 10, já que o preço das etiquetas, leitoras e middleware, bem como os custos de desenvolvimento e integração de software, vem caindo sensivelmente ao longo dos últimos anos. “Hoje já é possível obter retorno do investimento no curto e médio prazos especialmente em aplicações de ciclo fechado, tais como o rastreamento de ativos e o rastreamento de inventário, da fábrica até o armazém”, avalia.
Profissionais consideram essencial ter uma pós, mas nem sempre ela é vantajosa.
Por Camila F. Mendonça*
Para o diretor-geral da Trabalhando.com, Renato Grinberg, a percepção dos profissionais de que uma pós-graduação é importante para o desenvolvimento da carreira está alinhada à do mercado de trabalho. “Em meio à tanta competitividade, destaca-se quem tem experiência profissional e qualificação”, afirma. “Para isso, cada vez mais os profissionais buscam especializar-se na área em que atuam, assim suas chances de alcançar o sucesso aumentam”, completa.
Contudo, Grinberg atenta que os profissionais devem ficar de olho não apenas a essa qualificação, mas no modo como ela é adquirida. Isso porque, embora os profissionais considerem a certificação de extrema importância, nem sempre ela pode agregar valor ao currículo – podendo até depreciá-lo. “É perigoso usá-la apenas como trampolim para a carreira”, ressalta Grinberg.
Sendo realista
Para o especialista, a melhor forma de tornar a pós um meio efetivo para o desenvolvimento da carreira é saber aproveitá-la bem. E em todos os sentidos. “É preciso ver a pós como algo realista”, avalia o especialista. “Será que ela vai lhe abrir portas? Ela é necessária para a sua área? Se as respostas forem negativas, talvez agora não seja o melhor momento para fazer uma pós”, afirma Grinberg.
Outro ponto a ser bem pensando por quem quer fazer uma pós pensando no futuro é considerar a área na qual atua. Em muitas, talvez, uma especialização desse nível pode não fazer tanta diferença. “Pós mais técnicas têm menos peso no mercado. As mais generalistas, ao contrário, têm maior peso”, afirma Grinberg. “Em áreas ligadas à administração, por exemplo, uma pós faz muita diferença”, completa.
Para escolher uma boa pós
No mercado de trabalho, muitas vezes, não adianta apenas o aproveitamento dos profissionais em cursos. Se a escola na qual ele fez uma pós não for considerada de primeira linha, talvez todo o esforço pode ter sido em vão. “Nem todos os cursos são iguais”, ressalta Grinberg.
Por isso, ele recomenda aos profissionais que querem fazer uma pós que, primeiro, avaliem os cursos que pretendem fazer. “Pesquise muito os cursos disponíveis para sua área de atuação e se eles realmente se encaixam às suas necessidades profissionais”, recomenda o especialista.
Para Grinberg, também é importante escolher um curso em que os professores transmitam conceitos práticos, focados no que está acontecendo de fato no mercado, nas empresas e na economia. “É importante procurar opções que expandam a rede de relacionamento e contatos, tanto com colegas quanto com professores”, completa.
O que você acha?
Buscar aprimoramento profissional por meio de cursos de especialização é a saída mais comum no mercado de trabalho. Essa é a avaliação dos próprios profissionais. Para 52% deles, a certificação de uma pós-graduação é um dos melhores caminhos para se ter uma carreira bem-sucedida.
O levantamento, feito pela Trabalhando.com com 250 profissionais, também mostra que 29% deles acreditam que ter em seu currículo uma pós é importante, mas não fundamental. Já 12% dizem ser irrelevante essa certificação, ao passo que 8% acreditam que ela ajuda, mas não é determinante para a carreira.Para o diretor-geral da Trabalhando.com, Renato Grinberg, a percepção dos profissionais de que uma pós-graduação é importante para o desenvolvimento da carreira está alinhada à do mercado de trabalho. “Em meio à tanta competitividade, destaca-se quem tem experiência profissional e qualificação”, afirma. “Para isso, cada vez mais os profissionais buscam especializar-se na área em que atuam, assim suas chances de alcançar o sucesso aumentam”, completa.
Contudo, Grinberg atenta que os profissionais devem ficar de olho não apenas a essa qualificação, mas no modo como ela é adquirida. Isso porque, embora os profissionais considerem a certificação de extrema importância, nem sempre ela pode agregar valor ao currículo – podendo até depreciá-lo. “É perigoso usá-la apenas como trampolim para a carreira”, ressalta Grinberg.
Sendo realista
Para o especialista, a melhor forma de tornar a pós um meio efetivo para o desenvolvimento da carreira é saber aproveitá-la bem. E em todos os sentidos. “É preciso ver a pós como algo realista”, avalia o especialista. “Será que ela vai lhe abrir portas? Ela é necessária para a sua área? Se as respostas forem negativas, talvez agora não seja o melhor momento para fazer uma pós”, afirma Grinberg.
Por outro lado, se você de fato perceber que agora é o melhor momento para conseguir uma certificação nesse nível, então é preciso encará-la como um meio de aperfeiçoamento e não apenas como mais um título que pode ficar bem no currículo. “Tão importante quanto o curso em si são as possibilidades que ele pode lhe abrir. Elas são tão importantes quanto o conteúdo, porque podem lhe abrir portas”, afirma o especialista.
Ele dá como exemplo a possibilidade de o profissional ampliar sua lista de contatos com cursos desse nível. Para ele, uma pós-graduação só ajudará a alavancar a carreira do profissional quando ele souber aproveitar as oportunidades que ela lhe oferece, como palestras e encontros organizados pelo curso. “Não adianta se trancar na sala e ficar só estudando”, recomenda.Outro ponto a ser bem pensando por quem quer fazer uma pós pensando no futuro é considerar a área na qual atua. Em muitas, talvez, uma especialização desse nível pode não fazer tanta diferença. “Pós mais técnicas têm menos peso no mercado. As mais generalistas, ao contrário, têm maior peso”, afirma Grinberg. “Em áreas ligadas à administração, por exemplo, uma pós faz muita diferença”, completa.
Para escolher uma boa pós
No mercado de trabalho, muitas vezes, não adianta apenas o aproveitamento dos profissionais em cursos. Se a escola na qual ele fez uma pós não for considerada de primeira linha, talvez todo o esforço pode ter sido em vão. “Nem todos os cursos são iguais”, ressalta Grinberg.
Por isso, ele recomenda aos profissionais que querem fazer uma pós que, primeiro, avaliem os cursos que pretendem fazer. “Pesquise muito os cursos disponíveis para sua área de atuação e se eles realmente se encaixam às suas necessidades profissionais”, recomenda o especialista.
Atentar à qualidade de ensino que a instituição oferece também deve entrar na lista dos cuidados que os profissionais devem ter ao escolher o curso. “Em meio à intensa propagação de programas de pós-graduação e MBAs [Master Business Administration], verifique a idoneidade e se o mercado reconhece o valor dessa instituição”, ressalta.
O que você acha?
* Por Camila F. Mendonça, INFOMONEY
sexta-feira, 18 de março de 2011
Artigo: Os Melhores Indicadores para a Gestão de Centros de Distribuição
Os Melhores Indicadores para a Gestão de Centros de Distribuição
Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda
Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda
Como qualquer profissional de Logística, você precisa contar com alguns indicadores de desempenho para o monitoramento da operação.
É muito comum surgirem dúvidas básicas nessa fase inicial de modelagem de uma nova sistemática de acompanhamento dos resultados.
Quantos indicadores medir? Tenha 4 a 6 indicadores apenas; além disso se tornará muito difícil a medição e a eficaz tomada de decisão preventiva ou corretiva.
Com que frequência medir? Alguns indicadores serão apurados diariamente, outros ocasionalmente a cada evento e outros mensalmente. Defina a frequência de tal forma que você disponha de tempo adequado para a tomada de decisão diante de um desvio em relação à meta.
Que metas adotar? Normalmente muitos profissionais buscam as melhores práticas de mercado para servir como parâmetro inicial. Proponha um aumento progressivo dos resultados, de forma a atingir as referências de mercado em até 2 a 4 anos. Por exemplo, se a acuracidade de seu inventário é de 91%, de nada adiantará você fixar uma meta de 99% até o final de ano. Proponha, por exemplo, 94% no primeiro ano, 96% no segundo, 98% no terceiro e 99% no quarto. Parece distante, não é, mas é factível e servirá como estimulante para a equipe.
Que indicadores medir? Abaixo relaciono alguns indicadores que considero muito importantes para a gestão de um Centro de Distribuição.
#1 – Turn-Over da Mão-de-Obra
O termo “turn-over” também é conhecido como “rotatividade” e significa, na prática, o percentual de substituição de mão-de-obra que uma empresa possui e serve como indicador de saúde organizacional, ou seja, o giro entre entradas e saídas de funcionários de uma empresa. Em Centros de Distribuição é comum registrarmos indicadores ao redor de 5%, porém em alguns casos, em função da localização do armazém e da concorrência pela mão-de-obra, esse indicador chega a ter dois dígitos.
O turn-over é um importante indicador do clima organizacional da empresa, levando em consideração questões relativas a comunicação, transparência, liderança, acesso à chefia, existência ou não de “panelinhas”, etc. Em Centros de Distribuição a demissão ocorre com mais frequência por motivos relacionados a más chefias do que por fatores ligados a más empresas.
Fórmula clássica: [(Número de Demissões + Número de Admissões) / 2] / Número de Funcionários Ativos (no último dia do mês anterior)
#2 – Devoluções por Motivos Operacionais
Se você não mensurar o % de devoluções processadas por falhas operacionais, não terá como identificar oportunidades de melhorias em seus processos de separação de pedidos, unitização de cargas, expedição, conferência de saída e carregamento.
Fórmula: Total de Caixas ou Toneladas ou R$ Processados na Devolução / Total de Caixas ou Toneladas ou R$ Expedidos
#3 – Acuracidade do Inventário
Existem pelo menos cinco diferentes formas de monitorar o desempenho na administração do inventário.
Uma das mais utilizadas e mais facilmente assimiladas pela área operacional refere-se ao % de Boas Contagens, calculado da seguinte forma: Total de Boas Contagens (aquelas na qual a informação física confere com o sistema) / Total de Contagens Realizadas
Outra forma bastante utilizada pelos analistas responsáveis pelos inventários é conhecida por Acuracidade Absoluta dos Estoques em Quantidades, obtida da seguinte forma: 100% - (Somatória das Discrepâncias em Quantidades Absolutas / Somatória da Quantidade Total no Sistema). Nesse caso é levado em conta as diferenças para mais ou para menos.
#4 – Order Fill Rate
Também conhecido como % de Atendimento dos Pedidos, mede o % de atendimento dos pedidos em sua totalidade, na quantidade e na variedade de itens, no PRIMEIRO ENVIO AO CLIENTE.
A fórmula simples: Total de Pedidos Atendidos em sua Totalidade / Total de Pedidos Expedidos.
Algumas empresas insistem em apurar esse indicador por linha do pedido ou da nota fiscal, enquanto que na prática, uma linha não atendida significará um Order Fill Rate de zero!
Imagine que para fazer um bolo você necessite de 500 g de farinha, 100 g de manteiga, 5 ovos inteiros, 10 g de fermento biológico e 250 ml de leite, e que você, como fornecedor, enviou todos os itens, com exceção dos ovos. Podemos dizer que o cliente ficará 80% satisfeito por ter sido atendido em quatro dos cinco itens? Não, claro que não! Ele estará 100% insatisfeito!
#5 – Custo de Movimentação e Armazenagem de Materiais (MAM)
Custos em Centros de Distribuição envolvem a mão-de-obra operacional, mão-de-obra administrativa, espaço físico, equipamentos de movimentação e armazenagem, utilidades (principalmente energia elétrica) e despesas diversas (segurança patrimonial, saúde do trabalhador, materiais de escritório, comunicação, etc.).
Uma das formas de você monitorar a evolução dos custos envolve expressá-lo como um % da ROL – Receita Operacional Líquida da empresa: Custos de MAM / ROL da Empresa.
Outra forma é dividi-lo pela tonelagem expedida, obtendo um custo R$/tonelada. Outros optam por dividir os custos pelo número de pedidos ou notas fiscais.
Nos Estados Unidos é muito comum o cálculo do Fator K, obtido da seguinte forma: Custo Total de MAM / Estoque Médio. Se você obtiver, por exemplo, 12%, isso significa que para cada R$ 1,00 em estoque você gasta R$ 0,12 com a movimentação e armazenagem de materiais.
#6 – Produtividade da Mão-de-Obra
Por fim, monitore a produtividade da mão-de-obra no recebimento, na estocagem, na separação de pedidos, na expedição e no carregamento.
Na atividade de picking, por exemplo, no caso de pedidos uniformes, calcule a produtividade da mão-de-obra da seguinte forma: Total de Pedidos Separados / Total de Horas Trabalhadas.
Se os pedidos não forem uniformes, utilize como parâmetro de avaliação o número de linhas separadas: Total de Linhas Separadas / Total de Horas Trabalhadas.
Meça também o seu desempenho no recebimento e conferência dos materiais, bem como na expedição e carregamento dos veículos.
Lembre-se, sem indicadores você caminhará na escuridão. A busca pelas melhores práticas passa necessariamente pela apuração de indicadores de desempenho, pela definição de metas e pela implantação de uma metodologia de gestão para a prevenção e correção de desvios em relação às metas estabelecidas.
Marco Antonio Oliveira Neves, graduado em Administração de Empresas pela FGV-SP e pós-graduado em Administração da Produção e Finanças no CEAG da FGV-SP. Diversos cursos de extensão em Logística no Brasil e no Exterior. Atuação em empresas como Goodyear, Cia Cervejaria Brahma (atual Ambev), Cervecera Nacional, Ryder Logística e Deloitte Consulting. Atualmente é Diretor Presidente da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda, da NETLOG (voltada ao hunting e outplacement), da Resolve! e da Guepardo Serviços Técnicos. Palestrante em diversos eventos no Brasil e no Exterior (em mais de 10 países). Atua como consultor em logística (mais de 150 projetos realizados) e como palestrante. Nos últimos seis anos treinou mais de 10.500 profissionais de 3.500 diferentes empresas em diversos cursos abertos e in-company. É colunista da Revista Mundo Logística e da Revista Quatro Rodas, além de autor de mais de 350 artigos na área divulgados em websites, revistas e jornais.
Fonte: Blog Logísticamente Falando
Proximos Cursos da Área ! Aperfeiçoamento é fundamental meus amigos.
Aplicações Financeiras para Exportadores e Importadores - 9 a 11/05 - 18h às 22h
Até 09/04: R$180,00 para estudantes e R$250,00 para profissionais. Após 09/04: R$230,00 para estudantes e R$300,00 para profissionais
- Processo Administrativo e Aduaneiro na Importação - 13 e 14/06 - 18h às 22h
Até 11/05: R$180,00 para estudantes e R$250,00 para profissionais. Após 11/05: R$230,00 para estudantes e R$300,00 para profissionais.
As inscrições encontram-se abertas no site do CIN/CE (www.fiec.org.br/cin).
*Programação sujeita a alteração.
Maiores informações: (85) 3421.5420 (Marlene) / 3421.5419 (Filipe).
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*Programação sujeita a alteração.
Maiores informações: (85) 3421.5420 (Marlene) / 3421.5419 (Filipe).
Almoço de Negócios discute Logística.
Na próxima segunda-feira (21), a Câmara Brasil Portugal no Ceará (CBP-CE) discute em seu próximo Almoço de Negócios o tema "Logística Integrada: os principais desafios do crescimento no Brasil", no Hotel Gran Marquise.
O evento contará com a palestra do ex-ministro da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, que discorrerá sobre a atual situação do Brasil em relação ao comércio interno e externo e à infraestrutura logística.
Além da palestra, o Almoço de Negócios terá a apresentação do "Estudo de Logística entre o Nordeste do Brasil e a África", realizado pela Ceará Trade Brasil de Roberto Marinho, presidente da Câmara Brasil Angola e vice-presidente da Câmara Brasil Portugal no Ceará. Na ocasião, o presidente da CBP-CE, Jorge Chaskelmann, apresentará o diretor de Logística da entidade.
O investimento antecipado é de R$ 55,00 para sócios e de R$ 60,00 para não sócios. No local, ambos pagam R$ 65,00. Mais informações: (85) 3261.7423.
Serviço:
Almoço de Negócios CBP-CE, com palestra do ex-ministro da Secretaria Especial dos Portos, Pedro Brito
Data: 21/03, às 10:00 horas.
Local: Hotel Gran Marquise (Av. Beira Mar, 3980, Mucuripe).
*Investimento: R$ 55,00 sócios, R$ 60,00 não sócios (no local, R$ 65,00 para ambos).
Depósito/transferência para Banco do Brasil, Agência 1369-2, Conta Corrente 70077-0.
Fonte: CBP-CE
blog: logisticamente antenado
O evento contará com a palestra do ex-ministro da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, que discorrerá sobre a atual situação do Brasil em relação ao comércio interno e externo e à infraestrutura logística.
Além da palestra, o Almoço de Negócios terá a apresentação do "Estudo de Logística entre o Nordeste do Brasil e a África", realizado pela Ceará Trade Brasil de Roberto Marinho, presidente da Câmara Brasil Angola e vice-presidente da Câmara Brasil Portugal no Ceará. Na ocasião, o presidente da CBP-CE, Jorge Chaskelmann, apresentará o diretor de Logística da entidade.
O investimento antecipado é de R$ 55,00 para sócios e de R$ 60,00 para não sócios. No local, ambos pagam R$ 65,00. Mais informações: (85) 3261.7423.
Serviço:
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Data: 21/03, às 10:00 horas.
Local: Hotel Gran Marquise (Av. Beira Mar, 3980, Mucuripe).
*Investimento: R$ 55,00 sócios, R$ 60,00 não sócios (no local, R$ 65,00 para ambos).
Depósito/transferência para Banco do Brasil, Agência 1369-2, Conta Corrente 70077-0.
Fonte: CBP-CE
blog: logisticamente antenado
Projeto Integrado I - Muito trabalho!
Os alunos da 1ª turma de logística se reuniram na última quinta-feira (17/03/2011), para as últimas leituras, discussão e finalização do Projeto Integrado I na Biblioteca da Faculdade CDL, espaço onde podem contar com uma ampla estrutura além do apoio incondicional da Sra. Ana Luiza e toda sua equipe maravilhosa que nos auxiliam nesta etapa importante de nossas vidas. nosso sincero agradecimento a toda equipe da Biblioteca da Faculdade CDL.
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